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Entenda o mal de Alzheimer e seus principais sintomas

14/03/2023

Entenda o mal de Alzheimer e seus principais sintomas

A terceira idade chega para todos nós, pelo menos, é isso que esperamos. Todos querem ter boas lembranças e uma vida longa, não é mesmo? Felizes são aqueles que chegam a essa etapa da vida trazendo consigo muito aprendizado, sabedoria e experiências únicas.

Sabemos que o natural de cada ser humano é passar por esta fase antes de partir deste mundo. Contudo, o que não se pode saber ou mensurar é como tudo se dará nesse tempo tão especial e particular de nossas vidas.

Infelizmente, para muitos, a terceira idade pode vir marcada por imprevistos e acontecimentos que acabam fragilizando ainda mais a pessoa idosa. Por exemplo, no caso das enfermidades próprias desta idade.

Embora seja por vezes doloroso aceitar que algo não vai bem, precisamos ter um olhar atento caso alguma enfermidade venha bater à nossa porta. Ou, até mesmo, na porta de alguém que cuidamos e queremos bem.

Nesse post falaremos um pouco sobre uma das enfermidades que mais acomete a pessoa idosa: o mal de Alzheimer. Continue lendo!

O que é o Alzheimer

Tendo este nome como uma referência ao primeiro médico que descreveu esta doença, Aloysius Alzheimer. Em 1906, o Alzheimer é reconhecido como uma enfermidade incurável e que acomete, na maioria das vezes, os idosos (cf. Biblioteca Virtual em Saúde – Ministério da Saúde).

O mal de Alzheimer ainda traz grande assombro para muitas pessoas. Apesar da doença estar presente em cerca de 35,6 milhões de pessoas no mundo, para muitos ainda é uma realidade obscura.

Estudos recentes revelam que é possível verificar algumas alterações cerebrais nas pessoas que sofrem com esse mal. Sendo assim, quando os sintomas ficam mais aparentes, na verdade é porque a pessoa já deve estar em uma fase avançada da doença.

Por isso, é de extrema importância que o paciente inicie o tratamento logo que apareçam os primeiros sintomas e garanta o máximo da qualidade de vida. 

Enfrentando a doença

É difícil de admitir e, até mesmo, de aceitar que precisamos de cuidados especiais ao enfrentar uma doença. Mas também é indispensável para o idoso que sofre de Alzheimer o apoio e o acompanhamento para que a doença possa ser o menos nociva possível.

Sem dúvida, quando se é possível contar com profissionais trabalhando no tratamento do mal de Alzheimer, o paciente, junto aos seus familiares e/ou conhecidos, se sentem mais seguros. Sentem-se até mesmo fortalecido para enfrentar todo o percurso.

Um ambiente capacitado, agradável e seguro também confere ao paciente melhoras e até mesmo retardam o aparecimento de complicações em seu quadro clínico.

No Lar Adelaide os idosos que apresentam indícios, ou que chegam ao local já portando a doença em estágio avançado, podem contar com uma equipe preparada e um ambiente acolhedor.

É de suma importância um ambiente que traga cuidado, compreensão e segurança para que se enfrente da melhor forma possível uma realidade como esta.

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Os principais sintomas do mal de Alzheimer

O Alzheimer mostra-se com demência e/ou perda de funções cognitivas como a memória, orientação, linguagem e atenção.

Estudos apontam que há alterações cerebrais que já estariam presentes antes mesmo do paciente ter sintomas mais aparentes. Funções executivas decorrentes dos neurônios sofrem maior impacto, impossibilitando assim o paciente em muitas de suas atividades cotidianas.

Dificuldade de orientar-se no tempo e no espaço, esquecer-se onde deixou seus pertences, incapacidade de reconhecer rostos conhecidos, não lembrar de compromissos marcados, dificuldade para vestir-se, alterações de humor, apatia ou  agressividade, entre outros sintomas, podem ser apresentados na 3° idade com o mal de Alzheimer.

À medida que a doença evolui, mais sintomas podem aparecer ou os já existentes se agravarem.

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O tratamento 

Embora não se tenha a cura para o mal de Alzheimer, um tratamento com boa assistência consegue minimizar os danos que a doença causa no paciente.

Hoje já se tem medicamentos que conseguem retardar o avanço da doença. Visto em acordo com o médico, a dosagem e frequência destas drogas específicas variam de pessoa para pessoa mediante a resposta que ela vai apresentando.

Mas, além do tratamento farmacológico, os não farmacológicos fazem total diferença na qualidade de vida do paciente.

É possível enxergar melhorias significativas também com este tipo de tratamento.
Estimulação cognitiva, social e física ajudam a manter as habilidades cerebrais preservadas e auxiliam no exercício de algumas funções.

Em alguns estágios da doença pode-se fazer necessário a presença de cuidadores e outros profissionais da saúde. Além do médico especializado, que acompanhará o idoso, outros profissionais podem ser necessários para que o tratamento tenha uma resposta ainda melhor: psicólogos, fisioterapeutas, educadores físicos, etc.

Já se tem também comprovação científica dos impactos positivos que um ambiente bem organizado, ordenado e tranquilo traz para um paciente portador da doença.

Então, sem dúvidas é preciso dar a ele um ambiente alegre porém tranquilo, livre de barulhos e grandes ruídos. Também em contato com a natureza e uma rotina bem ajustada para que passe previsibilidade e segurança.

Portanto…

O mal de Alzheimer, mesmo sendo um mal incurável, é uma doença que pode e deve ser tratada com toda atenção e generosidade.

Lembremos sempre que o amor supera todas as coisas! Então, ao cuidar de um idoso com tais limitações, cuidemos, sobretudo, para que nunca lhes falte este amor: que é o maior bem. Pois, isso é o que faz toda diferença na vida e na saúde de qualquer pessoa.

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